quinta-feira, 19 de novembro de 2015

sábado, 30 de abril de 2011

Workshop – Treinamento para Evangelização Pessoal

Tema: O Evangelho em Sua Mão!


Fácil de aprender - Gostoso de compartilhar
Difícil de esquecer!
Sua IPB capacitando você!

Data: 20 e 21 de Maio de 2011
Local: Igreja Presbiteriana Moriá – Salvador/BA
Investimento: R$ 10,00 (Almoço e Coffe break)
Material Didático: O material do curso será subsidiado pela IPB através da APECOM
FACILITADOR: Rev. Cícero Ferreira da Silva - Coordenador de Evangelismo da APECom-IPB

COMO PARTICIPAR?
1 - Faça uma lista dos irmãos de sua igreja que vão participar do treinamento
2 – Envie essa lista para o seguinte email: revmauriciogalvao@globo.com
3 – Faça isto até o dia 16/05. Assim, teremos tempo de fazer todos os preparativos para atendê-los melhor
4 – Dúvidas: Fale com o Pr. Vigôr: revvigor@ig.com.br – (71) 3408-3272; (71) 8231-8074
4 – Venha trazendo: Disposição, amor e muita vontade de aprender a evangelizar


“Amados pastores e presbíteros,
Vamos aproveitar esta oportunidade para treinar os membros de nossas igrejas e prepará-los para enfrentar os desafios da evangelização pessoal. Minha oração é que este treinamento seja um diferencial na vida de cada participante, capacitando-os à cumprirem a Grande Comissão”
Rev. Vigôr Freire de Almeida
Presidente do SBA



Uma promoção do Sínodo da Bahia em parceria com a
APECOM – Agência Presbiteriana de Evangelização e Comunicação

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Como nasce um pescador

Catorze anos. A paisagem parecia correr do lado de fora do velho Corcel II branco. A viagem de Laranjeiras a Itabaiana também corria divertida. Eu, Fábio e Júnior conversávamos despreocupadamente no banco de traz do carro. Piadas, algazarra, coisas de adolescente. Ao longe, casas esparsas se destacavam na beira da estrada. Pessoas caminhando. Homens e mulheres carregando lenha, latas de água, cestos, etc. Mais adiante, crianças correndo e brincando com seus vira-latas. Cenas corriqueiras no quotidiano do interior sergipano. Tão rápido como a viagem um pensamento me assalta. Foi a primeira vez que pensei no assunto. Ainda hoje, é como se pudesse sentir o meu coração de adolescente correndo acelerado. Mais rápido ainda afastei a idéia. Era bobagem. Tinha outros planos para minha vida.

Vinte e dois anos. Técnico em edificações. Programador de computador. Quarto semestre de Matemática na UFS. Emprego fixo. Namoro mais fixo ainda com a mais linda garota que conheço até hoje. Meus planos seguiam muito bem. Os estudos e o trabalho me proporcionavam prazer e esperança de um futuro seguro. Mas o que mais aquecia meu coração tinha haver com aquele pensamento...

Vinte e três anos. Aquele pensamento do qual eu estava fugindo torna-se tão intenso que se transmuta numa voz... Um chamado. Mas como obedecer? Teria de abandonar o emprego e o curso. Ficar distante por muito tempo da família, da namorada. Teria de refazer meus planos. Recomeçar do zero. Jogar fora a segurança dos cinco salários mínimos que ganhava. Mas, há coisas mais importantes!

Trinta e nove anos. “Será que essas pessoas conhecem o amor de Deus? Quem falará desse amor para elas?” Foi esse o tal pensamento que mudou a minha vida. Não poderia fazer ou ser outra coisa. Os quase cinco anos no Seminário Presbiteriano fazendo teologia foram árduos, mas indispensáveis para desempenhar meu chamado. Não há nada que substitua a alegria de ser agente na transformação de vidas. Ver o Evangelho restaurar pessoas, famílias, relacionamentos. Receber o abraço de uma mãe que agradece pela mudança na vida de seu filho. Compartilhar lágrimas nos momentos de dor. Sorrisos nos de alegria. Transmitir os ensinos do Evangelho de Cristo na esperança de as pessoas se reaproximarem de Deus. Ensinar as ovelhas do rebanho a se preocuparem mais com o ser do que com o ter, para desta forma perceberem que a felicidade não é constituída de momentos, mas sim de relacionamentos sinceros com Deus e com o próximo. Sorrir junto com os pais e compartilhar de sua felicidade toda vez que realizo o batismo de uma criança. Aprender com a fé das minhas ovelhinhas mais idosas que, muitas vezes não podem ir mais a igreja e me recebem com alegria em suas casas quando vou visitá-las para levar o sacramento da Ceia do Senhor. Compartilhar o Cristo vivo, ressurreto, salvador presente na vida e no coração dos que o amam. Contribuir para a construção de uma religiosidade sadia, sem o perigo da idolatria e a ignorância do fanatismo. Fugir do legalismo farisaico e abraçar o cristianismo como o mais fascinante projeto de vida. Mostrar que seguir a Cristo é uma questão de entender a sua proposta para essa e a outra vida e, concordando com ela, passar a viver sob a égide de seu maior pilar: o amor. Tentar fazer entender que é uma pobreza espiritual muito grande seguir a Cristo por medo de um castigo futuro, ainda que cada um dará conta de seus atos a Deus. Amar como Ele amou, vale a pena viver esse lema de vida. Conviver com pessoas diferentes, mas irmanadas pela mesma fé, o mesmo amor, re-significando o sentido da palavra comunhão. Ver meros admiradores transformarem-se em verdadeiros discípulos Cristo. Corações amargurados e tristes em poços de esperança. Contemplar pessoas sem um relacionamento com Deus se descobrirem seguras ao lado daquele que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
Ainda continuo estudando. Casei com aquela linda garota. Como todo programador, sou um apaixonado por tecnologia. Ainda tenho planos, sonhos... Mas nada incendeia mais o meu coração do que a tarefa e o chamado de Cristo para minha vida. A cada dia eu entendo mais o que ele quis dizer quando falou: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” É isso que eu sou: um pequeno pastor. Assim nasceu esse pequeno pescador, não de peixes, mas de homens.

sexta-feira, 23 de abril de 2010


A Tinta e o Sangue
Uma interpretação do desenho “MILLOR desenha a língua”

Toda obra de arte envolve múltiplas possibilidades de sentido. Se assim não for, arte não é. A primeira impressão que tenho do desenho em foco é a de uma caneta tinteiro que sai do subterrâneo, perfura a crosta terrestre, deixando escondidas embaixo as raízes que a sustentam, como se árvore fosse.
Quero propor outro olhar. A caneta continua lá. É uma caneta tinteiro e não uma esferográfica moderna? Por quê? Possivelmente porque a primeira se renova a cada nova carga, enquanto a segunda é estanque, descartável... Finda-se a tinta e joga-se fora! Retratar a língua através de uma esferográfica enfatizaria uma visão muito utilitarista. A caneta-tinteiro traz um ar mais nobre (não há aqui qualquer ênfase em língua culta) no sentido de enxergá-la como valiosa, bela, que precisa ser tratada com cuidado, quem sabe com amor...  
A parte da caneta que, efetivamente escreve, lembra uma cabeça. Não se precisa gênero. Não se precisa raça. Poderia até ser uma cabeça alienígena. Mas é uma cabeça. E é através dela que a tinta fluirá e deixará marcas (textos, gravuras, desenhos, etc.) no mundo. Inscreverá e escreverá com a cor da tinta que for alimentada.
Prefiro enxergar nas raízes, veias. E na seiva, sangue. O sangue é quente. O sangue é vida. O sangue irriga o cérebro e o faz respirar, viver, pensar. O sangue é a tinta. A tinta é composta pelas ideologias, visões de mundo, contexto histórico social, saber enciclopédico, etc., que, como glóbulos brancos e vermelhos, plaquetas, vitaminas, sais minerais, água e demais componentes do sangue, lá estão representados nas palavras. O desenho não comporta toda a rede de veias e artérias. Elas estão cortadas. Limitadas pelo escopo do quadro, porém, claramente parecem continuar. E se olharmos bem, encontraremos além do desenho, uma infinidade de outras palavras no silêncio...
Voltemos à caneta. Ela perfura a realidade do mundo. Ao seu redor, uma paisagem árida, desértica, esperando que algo ou alguém lhe traga vida, sentido. No canto superior direito está um sol de criança, vermelho como sangue, mas com um enigmático cifrão negro no centro. A origem deste símbolo universal do dinheiro mistura a história da conquista árabe na Europa (representada pela linha sinuosa em forma de “S” que simboliza o caminho sinuoso da conquista) com mitologia a grega (os dois traços verticais que representam as colunas de Hércules, ícone de poder, força e perseverança).  A luz proveniente do sol permite que a caneta enxergue. É bom que seja um sol de criança. A criança não está pronta. Ela cresce. Gosta de aprender, mudar, brincar... Vislumbra-se aí a oportunidade criativa. O mundo só tem sentido pela linguagem. É a língua que diz o mundo. Contudo, conquista, poder, força e perseverança são componentes desta arena de lutas que é o discurso que molda o mundo à sua volta. E o mundo está lá. A caneta está lá. Sua  “face” está lá. Parece ansiosa para dar vida ao deserto... Parece esperar... O que? Talvez a minha mão... Ou será a sua?! Uma mão que, quando segurar a caneta, terá um oceano de possibilidades. É nesse momento que tinta e sangue tornam-se um só.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A história do Túmulo Vazio

Houve um tempo e um lugar onde as coisas pareciam ter vida. Digo pareciam porque embora os homens não percebessem, aliás, eles quase nunca enxergam nada, as pedras, as árvores, as casas, as mesas e cadeiras, até mesmos os tecidos e tudo que aparentemente era inanimado, pode acreditar, falavam, riam e choravam, sentiam.

Tudo o que acontecia na vida dos homens tinha reflexo nesse universo paralelo. As guerras, a paz, os momentos de alegria e tristeza, tudo isso era acompanhado com muito interesse, pois os habitantes desse lugar observavam com curiosidade como o “bicho” homem gostava de complicar sua própria vida.

Um dia , num período que os humanos do lugar chamavam de tempo de Páscoa, um homem foi crucificado, até hoje as cruzes choram por servirem para tal fim e não podiam compreender que seres que se diziam racionais agissem dessa maneira, mas elas são apenas madeira... Nesse dia porém, uma delas se sentiu diferente. Era Aquele homem... Ela sem saber, sabia que estava acontecendo um evento importantíssimo na história da humanidade. Era Aquele homem... Era como se Ele sozinho carregasse toda a dor e o sofrimento do mundo. Ela não entendia, contudo entendeu que Ele sofria feliz, como alguém que cumpre uma tarefa...

Nesse mesmo dia alguns perfumes, especiarias e tecidos, passavam pela mesma experiência. Nunca tinham embalsamado um homem tão especial, diferente de todos os que eles conheciam. Eles se sentiram mais fortes e perfumados. Era Aquele homem...

A rocha, que era muito triste por sido escolhida para servir de túmulo para os homens, de repente, viu-se feliz. Era como se guardasse um grande tesouro. O mais valioso de todos os tempos. Queria que Ele ficasse ali pra sempre. Até se esqueceu de que era um simples túmulo. Tudo isso por causa dAquele homem...

Mas sua alegria durou pouco. Três dias depois um grande terremoto a tudo estremeceu. Um poder incalculável adentrou em seu interior e o homem ressuscitou. Anjos rolaram a pedra que não conseguia ficar mais fechada. O túmulo começou a chorar copiosamente. Estava vazio de novo. E o vazio que Aquele homem deixara era imenso, não se podia medir... Seu choro foi interrompido por passos. Passos de mulheres como a procurar por algo, ou alguém... O túmulo pode ver o temor e a alegria na face daquelas mulheres, depois viu ao longe Aquele homem, agora muito mais resplandecente, tendo os seus pés abraçados e sendo adorado por aquelas mulheres. Só então entendeu... Compreendeu o que a maioria dos homens não vê. Aquele homem, que o anjo chamou de Jesus, era o Salvador do mundo. Já tinha ouvido falar, como muitos também ouvem, mas só agora compreendeu. Só Jesus pode preencher o vazio de Deus que existe em cada ser humano. E ficou feliz... Seria lembrado pra sempre, justamente por ser simplesmente... Um túmulo vazio...


Que nesta Páscoa o Cristo ressurreto possa preencher todo o vazio da sua vida!

Um abraço fraterno,

Vigôr

quarta-feira, 10 de março de 2010

(Im) Possível ou SETENTA X SETE

Possível,

Se olharmos para dentro de nós mesmos
Com um olhar verdadeiro,
Vendo além das máscaras...

Possível,
Quando a coragem e sinceridade perdidas
Encontrarem-se...
E juntas varrerem a sujeira grudada nos sapatos
Da vida.

Possível,
Quando a incompletude das ações disfarçadas
Forem completas como o é o número sete...
Amplificado pelo Mestre:
Não apenas sete, mas...
Setenta vezes sete...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Muito mais que ZAN ZAN ZAN!

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido (2 Tm 3:14)

Neste acampamento 2010 fomos desafiados a confiar em Jesus Cristo e trabalharmos juntos na implantação do Seu Reino.
Relembramos seus ensinos sobre amor, amizade, colaboração, perdão, unidade, consagração, dentre outros igualmente eficazes para o nosso crescimento espiritual.
Os momentos de oração e comunhão foram especialmente edificantes. Talvez tenha sido a primeira vez que se utilizou fogos de artifício para marcar momentos de oração. Foi muito lindo ver todo o acampamento parar tudo cada vez que explodiam os fogos para orar juntos.
As brincadeiras, o lazer, esportes e piscina, enfim, tudo concorreu para que os dias passassem rapidamente e de forma feliz.
Creio que todos os acampantes concordarão que o nosso preletor, o Missionário Breno Brilhante, foi um destaque especial com sua alegria contagiante, suas reflexões simples, mas dinâmicas diretas e essenciais, além de suas histórias de vida e expressões como “segura meu filho” e o tão famoso “zan zan zan” (uma daquelas expressões idiomáticas que servem para tudo e, por isso, são muito engraçadas).
O acampamento acabou. Voltamos pra casa. Voltamos para a vida real e dura. Os desafios continuam. Espero sinceramente que os frutos permaneçam e que tudo que aprendemos nestes dias permaneçam e sejam, para o nosso bem, muito mais que ZAN ZAN ZAN...
Um abração.
Pr. Vigôr.